sexta-feira, 29 de julho de 2011

ARCH ENEMY - Entrevista para a revista virtual Hell Divine.

Em entrevista para a quarta edição da revista virtual HELL DIVINE (que é totalmente gratuita e pode ser lida aqui: http://j.mp/olBHH9 ), Angela Gossow, vocalista do ARCH ENEMY, falou sobre o novo disco, “Khaos Legions” (lançado no Brasil via Shinigami Records), a vida na estrada, deu dicas para as mulheres que desejam cantar e ainda citou suas principais influências, e afirma: “Muitas pessoas não entendem nossa música, por ser complexa ou diversificada demais. Não nos encaixamos muito bem em um determinado estilo. Não somos Death Metal, não somos Thrash ou Speed Metal. Somos o Arch Enemy e encontramos nosso estilo único e próprio. Ame ou odeie, simples assim.”

Confira abaixo mais um trecho deste excelente bate papo com a equipe da revista, e aguarde, pois a banda estará voltando ao Brasil no próximo ano.

HELL DIVINE: De todos os shows que a banda faz pelo mundo afora, certamente existem aqueles mais estranhos e incomuns, além dos memoráveis. Conte-nos um pouco sobre esses momentos marcantes na estrada.
Angela Gossow: Nossa vida inteira é repleta de momentos incomuns e bizarros. Acabamos nos acostumando com lugares estranhos, fãs loucos, situações perigosas. Tudo pode acontecer em uma turnê. Para mim, a vida na estrada é uma vida normal (risos). Já dei autógrafos em peitos de garotas, traseiros e outras partes do corpo em que acabaram virando tatuagem. Acho isso muito bizarro, mas alguns fãs são muito dedicados à banda e acabam fazendo essas loucuras. Acho tudo muito legal. A coisa mais louca que fizemos no palco foi colocar um morcego gigante em Manila (N.T.: cidade das Filipinas), onde ele ficava cuspindo fogo e fumaça!

Confira também na revista HELL DIVINE, que é disponibilizada de forma gratuita para leitura e download nos links abaixo, entrevistas exclusivas com Artillery, Tankard, Belphegor, Deicide, Shadowside, Of the Archaengel, Bywar, The Ocean, Dynahead e o artista gráfico Mike Hrubovcak.

Ao todo são 80 páginas, contendo diversas colunas, além de resenhas de CDs, DVDs e shows. A revista está disponibilizada em formato PDF, mas, pode ser visualizada na tela sem necessidade de download. Para fazer o download gratuito da revista, acesse o link informado abaixo; para abrir o arquivo PDF em seu computador, é obrigatória a instalação do programa ACROBAT READER, que pode ser baixado gratuitamente através do site: http://get.adobe.com/br/reader     


Para visualizar na tela, acesse: http://j.mp/olBHH9

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SLASHER: sucesso em show e primeiro clipe na web.

A banda Slasher acaba de lançar o vídeo-clipe da musica "Hate", som que faz parte do álbum de estréia"Pray For The Dead". O trabalho esta sendo apresentado após o bem sucedido show de lançamento do álbum, que aconteceu no último dia 2307 em São Paulo, "Foi uma noite memorável, com casa cheia e público insano! Conseguimos reunir grandes bandas, amigos e fãs para comemorar a conquista do nosso primeiro álbum". Destacou Lucas Aldigheri.
O clipe foi produzido por Reinaldo Antonelli da DC Studio com pós-produção da agência Soluciona e Lucas Bagatella, guitarrista da banda. A animação se passa em uma sociedade alienada, controlada pela religião e mentiras. Em meio a este mundo decadente surge o personagem Slasher, que se nega a aceitar as manipulações presenciadas e combate os inimigos de sua realidade com extrema violência e ódio.
No presente momento, a banda encontra-se em busca de shows, entrevistas e parcerias para a divulgação do Pray For The Dead. Para maiores informações, entrar em contato pelo e-mail slasher@slasher.com.br.
 Assista o videoclipe de Hate no link: http://www.youtube.com/watch?v=cqVmS3ZiEc8

quarta-feira, 27 de julho de 2011

KAPPA CRUCIS – Jewel Box (Independente)

Lançado em agosto de 2009, este é o primeiro lançamento do grupo da cidade paulista de Apiaí chamado Kappa Crucis. O disco, que vem com 10 faixas, nos mostra uma banda claramente influenciada pelo rock and roll dos anos 70. Em alguns momentos, parece que estamos ouvindo Lynyrd Skynyrd ou Uriah Heep, e, especialmente pelos teclados, até mesmo o Deep Purple dos primórdios. Mas a banda tem identidade própria, sendo que em vários momentos, flerta com o hard rock e com o heavy metal. A excelente produção do disco e o virtuosismo dos músicos são algo que eu não poderia deixar de enfatizar pela sua extrema qualidade.
O grupo, formado nos anos 90, iniciou suas atividades executando versões de grandes clássicos do rock, entretanto, numa sequência natural, com o tempo, passou a elaborar composições próprias, já tendo lançado dois cds demos que tiveram boa receptividade pela mídia especializada. Fazendo som num estilo auto intitulado como classic heavy rock, F. Dória (bateria e vocais), G. Fischer (vocal e guitarra), R. Tramontin (baixo) e A. Stefanovitch (teclados) se destacam pela sua originalidade, especialmente numa época em que a “moda” é o som extremamente pesado ou rápido, eles fazem aquele som agradável e maduro que conquista de imediato o ouvinte mais seletivo e carente de música de qualidade e requinte.
Destacar uma ou outra faixa em um trabalho tão coeso é algo de difícil concepção, vez que a obra, como um todo, é irreparável, entretanto, como é de praxe, posso classificar a faixa inicial do trabalho, “Back To The Water” como uma potente música de abertura de um disco tão valoroso, e para que a presente resenha fique ainda mais indelével, não há como deixar de comentar a beleza dos arranjos da música “Faces”, que cativa logo nos primeiros acordes e, justiça seja feita, a balada “Son Of The Moonlight” é um registro magnífico, ao lado de “Handcuffs”, que é “purpleana” em sua essência, ao longo de seus pouco mais de seis minutos, que literalmente voam, tal qual a beleza da faixa. A já conhecida “Judgement” não poderia deixar de ser citada pelo seu peso e energia dosados de forma precisa. Encerrando o disco, temos a rápida “A New Seed”, nos dando a sensação de que o som pode ser aumentado ainda mais numa inevitável nova audição de um registro com tamanha classe.
A produção do disco ficou a cargo do baterista F. Dória, foi gravado e mixado no Ger Som Studio, em Itapeva (SP) e masterizado na Flórida (EUA), produção essa que, pelo brilhante resultado final conseguiu extrair criatividade e riqueza musical do âmago dos músicos.
Uma pequena curiosidade sobre a banda é que o nome Kappa Crucis é referência a um aglomerado de estrelas de difícil visualização situado próximo à constelação do Cruzeiro do Sul. Depois de tantas considerações, espero que você, estimado leitor, tenha curiosidade suficiente para conferir as preciosidades contidas nesse “porta jóias”. Altamente indicado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

MOACIR SMEK - Workshop de Guitarra na Escola de Música Ed-som.

No próximo dia 27/07 as 19h00min no auditório da Escola de Música Ed-som (EME), será realizado um Workshop de Guitarra com um dos maiores músicos de Ponta Grossa. Não perca esta oportunidade e venha conferir essa apresentação trazendo 01 (um) Kg de alimento não perecível.

Todos os alimentos arrecadados serão doados às crianças da Pequeno Anjo - www.pequenoanjopgpr.blogspot.com

Mais informações tratar nos fones: (42) 3224-7977 / 3027-1370 / 99530328 Leandro.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

UNSUN – The End Of Life (Shinigami Records)

Este é o álbum de estréia desta banda polonesa, que vem com uma série de fatos pitorescos. Para iniciar, o seu guitarrista é o veterano Mauser, que foi integrante da banda de death metal Vader até o ano de 2008, entretanto, seu som agora tem um direcionamento bastante diferente de sua banda de origem (está mais para o gothic metal ou até mesmo para o pop rock) e ainda tem o fato de que a sua esposa Aya, que é a vocalista, tem uma voz clara e agradável. Com a belíssima voz de Aya, o UnSun almeja um promissor destaque no cenário gothic metal, onde executa um som limpo, mas com guitarras pesadas e criativas, graças às habilidades do já mencionado Mauser.
The End Of Life oferece uma mistura única de metal melódico com vocais angelicais e possui alegria, energia, variedade e expressividade. A banda ama o que faz e deixa transparecer esse sentimento através das composições e performances dos músicos. O vocal de Aya é um pouco diferente do que estamos acostumados a ouvir nas outras bandas, o seu acento é muito mais notável dando autenticidade a sua performance; o guitarrista Mauser é genial, e realmente brilha na maioria das músicas com os seus solos e riffs potentes e emocionantes; Heinrich, o baixista (da banda Vesania) mantém o ritmo com os seus riffs fortes (é só ouvir a música “Indifference”), já o baterista Vaaver (da banda Indukti) é muito talentoso e pode ser considerado um dos melhores bateristas da atualidade.
Sobre o álbum, propriamente dito, podemos dizer que as músicas são, em geral, otimistas e intensas, as composições têm algo de moderno, mas não por isso perdem a essência e objetivo do grupo, que é a diversão. E este senso de diversão seguramente permitirá que a banda cresça a cada novo lançamento.
Todas as músicas são interessantes, entretanto merecem ser destacadas: “Whispers” com a sua energia, “Lost Innocence” com os seus riffs velozes, “Memories” com as suas sutis sinfonias, refletindo os sentimentos de dor e pena, “Closer to Death” com os seus coros rasgados e contagiantes e a incrível “Indifference”, fechando com chave de ouro. E como bônus o regristro nos presenteia com o vídeo clipe da faixa de abertura.
Site: www.myspace.com/unsunmusic

CARNIÇA: uma excelente aposta para a renovação do movimento.

O segundo álbum da banda gaúcha CARNIÇA vem obtendo resenhas fantásticas dentro do Brasil, e agora “Temple’sFall... Time to Reborn” é destaque do site chileno CUIDAD METAL,que classificou a banda, em tradução livre, como “uma excelente aposta para a renovação do movimento e responsáveis por manter a bandeira do underground em pé”. O material está disponível apenas em espanhol, no seguinte link: http://ciudadmetal.cl/review/review-carnica .

Para quem quiser adquirir o CD, a banda informa que o mesmo já está disponível na loja virtual Reign In Metal Records (http://www.reigninmetal.net/ ), e nas lojas A Place (Porto Alegre/RS), Die Hard (São Paulo/SP), Jam Sons Raros (NovoHamburgo/RS) e Black Beans (Santa Maria e Santiago/RS).

Site: http://carnicaband.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SLASHER - Pray For The Dead (Independente)

Esta excelente banda de thrash metal oriunda da cidade paulista de Itapira nos apresenta este seu primeiro registro “full Lenght” e já causa boa impressão logo na primeira audição. Pela técnica e competência vislumbrada neste “Pray For The Dead” é de se imaginar que a banda seja veterana, entretanto, tecnicamente ela foi formada em 2008, em que pese o fato de que alguns de seus integrantes já estejam juntos desde 2002 em outro extinto projeto chamado Manthus.
Antes de comentar sobre o seu conteúdo musical, tomo a liberdade de me referir sobre a simples, porém carismática e sincera atitude do pessoal da banda no envio do cd para divulgação, vez que quando estamos nesse meio de “críticos” ou, como eu prefiro, “fãs de boa música que gostam de escrever a respeito”, diversas bandas e gravadoras enviam seus materiais, especialmente em cd e dvd, sem qualquer apresentação, o que não foi o caso do Slasher, que, de forma cativante e porque não dizer, humilde, enviou uma carta endereçada ao Rocktime na qual coloca seu trabalho para análise. Digno de nota, comparável a outras bandas que já tiveram atitude semelhante, tais como Mindflow, Apocalypse, Motorocker e a cantora lírica de hard rock Andrea Amorim.
Lançado em 13 de maio de 2011 o disco, produzido por Ricardo Piccoli (Shadowside, Kamala) no Piccoli Studio em Campinas – SP vem com onze faixas matadoras, tem uma coesão nos instrumentos de causar espanto, com algumas experimentações, sem, contudo macular a veia thrasher do trabalho. A sonoridade que permeia o disco é agressiva, com momentos de cadência, extraordinariamente elaborada e com uma inegável influência do heavy metal oitentista. Trazendo as quatro faixas que fizeram parte de seu EP “Broken Faith”, de 2009, que são: Broken Faith, Enemy Of Reality, Art Of War e Tormento ou Paz, além dessas, a música “Hate” conta com um aditivo extra, que é a participação do vocalista Raphael Olmos, da banda Kamala, que também engrossou o refrão da excelente “Tormento e Paz” juntamente com o já citado Ricardo Piccoli. Sobre essa última música, eu não poderia deixar de comentar que, em minha modestíssima opinião, ela destoa das demais, não só pela sua brutalidade e peso, mas, também, pelos seus poderosos vocais em português, que lhe dão ares diferenciados, com requinte e modernidade. Já a faixa “Time To Rise” ganhou uma versão em videoclipe com cenas captadas quando eles tocaram com o veterano Ratos de Porão, com produção do guitarrista Lucas e que está disponível no youtube (confira em: http://www.youtube.com/watch?v=-Hul-rWznLs )
A arte gráfica também há de ser enaltecida, sendo desenvolvida pelo talentoso designer francês Stan W-D, que é baixista da banda Awacks e tem uns trabalhos muito interessantes em seu site, que podem ser conferidos em: http://stan-w-d.deviantart.com/
A banda, que é formada por: Daniel Macedo – voz, Lucas Aldigheri – guitarra, Lúcio Nunes – guitarra e vocais, Wellington Clemente – baixo e vocais e Alyson Taddei – bateria, disponbilizou em seu site oficial o disco na íntegra para audição e também o download da música "Enemy Of Reality". http://www.slasher.com.br/